segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Verde




Lembro-me do céu e do encanto
Da nova estação que se anunciava
Voltava após o tempo baço
De noites sem dia nem lembrança
Mas leve como leves são os sinais
Um som, um brilho, uma flor
Brotavam da terra árida pelo gelo
Das almas sedentas de verde esperança
Ténue despontava a vontade
Do sopro que antes congelava
E sem mais nem porquê já sussurrava
Que os dias eram de esperança
Apenas porque a primavera despontava

6 comentários:

Anónimo disse...

Olá, Armando!

Obrigada pelo seu comentário.

Já me estava a esquecer de si. Mentira. Estou a brincar.

Mas, que imagem! A menina da imagem é transmontana?

Claro que cheira logo a Primavera, a menina, obviamente.

Bem, nem lhe conto. Na Primavera, os meus meninos e meninas (alunos), começam a "dar flor" e não há quem os detenha.

A sua poesia está um pouco, um pouco(?), toda assim.

Beijo da Luz (não sei se lhe costumo mandar um beijo ou um abraço).



trepadeira disse...

Pois desponte a Primavera.

Abraço,
mário

manuela barroso disse...

Asim o senti; leveza e subtileza numa linda poesia que traz já os contornos da primavera com uma imagem que encanta pela espontaneidade.
Otimo como já nos habituou.
Abraço Armando

Lídia Borges disse...


Há sempre uma sensação esmeraldina a vaguear na alma, quando chega a primavera.


Um beijo

deep disse...

Um poema todo ele primaveril, que faz desejar ansiosamente a chegada da nova estação. O Inverno já cansa.

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Lindo versos!
Linda pascoa pra vc e os seus!
Bjs
Catiaho Reflexo d'Alma