segunda-feira, 29 de abril de 2013

Um ponto



Esgotam-se os dias que faltam
para amanhecer
Romper como a luz da nova aurora
Faltam no entanto dias de mais.

Sinto a privação do cheiro a esperança
Invade-me a angústia da ausência
Assalta-me a lembrança
do que foi entardecer,
dos dias de liberdade infinita,
do que era meu sem restrições.

Levo então comigo a euforia
E volto leve com a ilusão

De ver-te nascer
Na boca espelhado um sorriso
Sentir que também sonhas com o luar
E confirmar que nada foi em vão

6 comentários:

deep disse...

Este que parecia um poema de desalento, termina com palavras de esperança.

Muito bonito. :)

trepadeira disse...

A aurora virá.

Abraço,
mário

Olívia Marques disse...


Por caminhos já andados em busca do porvir.


Um beijo

Daniel C.da Silva disse...

Gostei mesmo muito logo com a promessa da primeira estrofe, muito bela.
Um dos mais belos poemas que li ultimamente por aqui...

Um abraço grande

Anónimo disse...

Olá, Armando!

Que é feito?

Não postei, não senhor, e mesmo que postasse, o senhor não aparece por lá.
Faça-se a sua vontade, e não a minha (deve ter os seus motivos, mas o da falta de tempo, está muito gasto).

Reparei na foto, mais uma diferente, que colocou no painel de seguidores. Muda, constantemente, e fica muito fotogénico.

Não estou ainda a comentar os blogues, mas passei por aqui para lhe desejar um bom resto de semana e lhe deixar um abraço de estima.

Alda Luisa Pinheiro disse...

Muito belo e sentido! Uma ode à esperança ..."Levo então comigo a euforia
E volto leve com a ilusão".
Que nunca nos fique o sentimento de foi (ou é) em vão!