sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ocaso


Lá, onde parte de mim repousa
À espera da outra que vagueia
Que tarde a encontrar-se,
enleia-se,
perde-se no encalço do vazio
Mas, pacientemente espera
Nunca é tarde para nos encontrarmos

Atrás de um monte
Muito para cá do infinito
Aí, onde o sonho habita
De mim mesmo tirarei férias

Todos os momentos serão ocaso

2 comentários:

Odete Ferreira disse...

Antes do encontro a alma alvoroça-se e enfeita-se.
No encontro todo o ser se ultrapassa a si mesmo.
Muito bom, Armando.
Bjo

Mar Arável disse...

Mares em todas as estações