segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Do cume da incerteza



Mas até no recôndito limite da incerteza se encontram energias para alimentar a esperança. E essa vinha essencialmente, gratuita e inevitável, das leis da astrofísica. Os dias cada vez maiores, a neve a derreter no cume das serras, as frieiras a desaparecerem e o cheiro a Primavera a aproximar-se. Assim, grátis, servido pelos deuses sem contra indicações, surgiam os primeiros sinais de que o pior estava a passar. A primeira metade do ano em “exílio” estava a esgotar-se.

1 comentário:

Mar Arável disse...

Não deviam morrer os pássaros