Quem me dera ser gota.
Gota que livremente cai do céu, deleita-se num salto em queda livre, rebola-se pela folha da couve, trilha o seu caminho envolvendo-se nela própria, ao sabor do seu próprio deleite escorrega lânguidamente na sua própria humidade até ao limite do seu trampolim, não salta, apenas se deixa cair e de novo em queda livre em macio solo aterra.
Trás brilho, trás alma, trás vida.
5 comentários:
Essa imagem é belíssima!:)
um beijo,
Caro Armando
Linda a couve galega ou,como de algo simples se pode fazer uma obra de arte.
Um abraço,
mário
Que imagem bonita e acompanhada de um texto, também ele muito interessante, com um toque de sensualidade...!
Concordo com o anónimo. Muito sensual este teu tributo à esfera de H2O.
Fotografia excelente, e o texto... Parabéns!
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