Caíu-me o céu
Sem estrondo nem explosão
Evidente pela ausência do trovão
E óbvio pelo que o antecedeu
Não tocaram as sirenes
Os alarmes não soaram
Do âmago inútil brotaram
Essências e perfumes tão perenes
O tempo corre
Escoam-se as horas
Todos os minutos que demoras
A decifrar aquilo que em ti morre
Alavanca de Arquimedes
Balança de mercador
Agudiza a ténue dor
Pois matá-la não consegues
2 comentários:
Fantástica ilustração para um poema lindo.
Um abraço,
mário
Veia de poeta e olho de fotógrafo!
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