Da linha imaginária que há-de vir
Aninhada sobre cinzas rarefeitas
Na esperança de faustosas colheitas
O martírio e o tormento hão-de ruir
Do alto planar do gavião
A presa que consegue seduzir
Crendo que efeito há-de surtir
Reduz a incerteza à solidão
Com a meta mesmo ali à mão
Ciente que de si não vai fugir
2 comentários:
Gosto do poema.
A açucada,pois claro,podia ficar mais direitinha,mas como rego torto também dá palha direita,não faz mal.
Um abraço,
mário
A colheita pode não ser boa ... se o tempo não for de feição mas, o poema é bom!Gostei.
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