Neste lento e pachorrento período
que medeia o Natal e o novo ano.
Tempo em que se festeja o sagrado e se vive o profano.
Por entre o alegre reflexo branco das geadas,
o cinzento do melancólico nevoeiro,
no extremo sem fim do fim do ano,
se divisa o tempo que acabou.
Mas é frio, muito frio.
Ao longe, fica o longe das coisas quentes.
1 comentário:
Uma fotografia excelente a ilustrar um,não menos belo,texto.
Um abraço,
mário
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