Nada do que sinto me pertence
Credor que sou de alguém
Que não existe
Do chão que se consome
Da lua que é real
Do fim que é um princípio
e Incerteza natural
Chega o dia
Parte a esperança
Volta o sol em porta estreita
O que era um exercício
Um emaranhado de Incertezas
à beira do precipício
hoje o tempo e a bonança
dele anunciam a Colheita
3 comentários:
A colheita nunca deixa de ser o fruto daquilo que semeamos.
Um abraço,
mário
Quando há a certeza de uma colheita
é porque arriscamos,e sabemos que valeu a pena. Só se colhe o que é bom.
Belíssimo este poema Armando. Somos semeadores eternos no campo da vida, semeamos o que escolhemos voluntariamente e, outras vezes, semeamos o que não temos coragem de não semear. Disto dependerá a colheita. E fazê-la ou não, talvez possa ser uma opção.
beijinho
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