Vai-se a brisa que fez ecoar o teu murmúrio
Suave como chegou se evadiu
Trouxe de ti as novas que deixaste
Pelo meio em segredo definiu
A estratégia que serviu de mau augúrio
O palato afinado corroeu
Que de tanto arfar se consumiu
E no momento de saber quem concedeu
A virtude de tamanha ousadia
Partiu, que era tarde, já temia
Não ter fôlego pra voltar enquanto dia
Que a noite, traiçoeira, como é
Toda a obra podia perigar
E tolher a empreitada de voltar
Sem antes libertar a euforia
4 comentários:
A noite traiçoeira trás,por vezes,linda madrugada.
Um abraço,
mário
muito bonito. liberte-se a euforia de uma noite de verão... suave e doce será o amanhecer.
Grande poema tocado por esta "Arriba" de murmúrio"!
Para quando a "novidade"? Estará breve?
beijinho
Por vezes a noite é "bipolar" acorda os sentidos e adormece as sensações.
Em tempos o meu mundo era as letras...mas nada parecido. Gosto da sua poesia.
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