Que encantos
e segredos encerras
Num misto de
nostalgia ausente
O certo, que é sabido, como sempre
Será enredo
merecido, certamente
Talvez um misto de euforia
Daquilo que já foi e não voltou
Da leveza do sorriso
Do toque dos dedos
Do leve ondular que o vento promove
Da argúcia a quem sempre se socorre
Marca de charme que provoca
O efeito que sem ele tudo se troca
E pelo qual, até o infinito corre
8 comentários:
Como um sonho que desaparece apagado pela mão que o não segue.
Um abraço,
mário
Muito bonito... com um leve aroma a nostalgia.
Beijo
Belo.
Muito do que é ser-se "humano", aqui.
Li o "Na Demanda do Ideal", um texto que nos percorre como se nos soubesse... Sabe-nos com certeza.
Obrigada!
Lídia
O que ra, o que foi e jamais voltará a ser!!! Perfeita a sintonia entre imagem e palavras..
BShell
Parabéns. Aqui escreve-se com excelência!
Um abraço
Poderia comentar o poema, porém, apetece-me apenas "engaiolar" os olhos na foto, numa harmonia tão bela com o "enredo".
Beijinho
Também adoro efabular cada vez que observo uma janela abandonada ou fechada há muito tempo.
E o seu poema deixa transparecer, para além da linda sensibilidade, uma certa nostalgia... própria do sentimento que uma janela abandonada provoca...?
Bom descanso!
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