Antes que o nunca seja tarde
Que a força em ilusão se desvaneça
E o desejo te traia em desvario
Que o delírio do ultraje
Ou a utopia da vontade
Unidos em irmandade
Façam ruir em forte estrondo
A vontade que era férrea
A que guiava esse rio
Alimentava o seu leito
Transbordava desse corpo
Definhava em lento
Amargo torpor
Mas sempre perto e intenso
Embora todo o longe seja denso
E breve seja o penas o fragor
5 comentários:
Pois que a utopia da vontade faça ruir em forte estrondo,deixando-lhes cair o mundo em cima.
Um abraço,
mário
"Antes que nunca seja tarde"
A urgência do gesto sobre as mãos...
Lídia
Leio sempre uma forte determinação na tua poesia, dinâmica e de contornos bem definidos.
Leio e admiro este querer e a intensidade com que o transmites ao leitor.
Saudações e muito obrigada :)
Quanta verdade... tão denso pode ser o longe! Gostei muito, como sempre!
Espero que o número 13 lhe dê sorte:) e a mim também:)Lindo poema
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