Esguio o calor que se desprende
Amaina mas não verga o tremor
Solta a vontade do momento
Mas lento anima a tímida dor
Efémero
foi também o sentimento
Que fez brotar de novo verde
esperança
Ergueu-se mais, deu-lhe livrança
Criou-lhe a própria emancipação
Sob o perene medo que escondia
De trazer de novo à luz do dia
A centelha que o desencanto
ilumina
No outono desse descontentamento
Provocou a erupção da nostalgia
Dominante e cheia de fulgor
Levando a que a sempre eterna dor
Perceba que há um dia em que
termina
3 comentários:
A esperança sempre consola.
Um abraço,
mário
Olá Armando,
Embora o calor fosse esguio, efémero o sentimento, não há mal que sempre dure.
A sua escrita é muito fora do comum. Sabia?
Abraço da Luz.
O Outono é uma estação que nos leva inevitavelmente a esse estado d'alma. A nostalgia.
Abraço
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