Sob a fina camada da geada
O bafo que o gelo censurou
Vindo de um peito ofegante
Ardendo em densas labaredas
Na cortina da censura embateu
Em ruínas toda a fúria desabou
Espalhada por caminhos e veredas
E o vento que era forte ajudou
Ciente do bom ato que fazia
Em mil flocos a vontade semeou
5 comentários:
Quase factual!...
Levou-me por caminhos de antigamente em passos de indecisão.
E semeou com uma beleza incomparável.
Abraço,
mário
Olá, Armando!
E não gosta de poesia. Imagine se gostasse...!
A poesia retrata a sua província e as vontades férreas, que vocês possuem.
Beijo da Luz.
Meu amigo
Passando para agradecer as palavras de carinho que me deixou e ler mais um belo poema que descreve um momento que ficará nestas palavras.
Um beijinho
Sonhadora
Geada, frio, norte, inverno...uma associação de ideias que me despertaram. E a sua maravilhosa poesia também.
E com este inverno que hoje entra, quero desejar um FELIZ NATAL e ANO NOVO
Fraterno abraço
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