Sabe o vento por que a ele todos confessam
A Lua, pensa que sim, na sua vaidade
Do Sol, não sei, não tenho evidência
Suponho que provém desta dormência
Da demanda incessante da vontade
Um dia, uma só vez, assim será
Na sombra do Suão do fim da tarde
Virá pois tórrida a verdade
Será então certo e sabido
Tomado assim, como decreto
O que ao céu escapou por descabido
Existes, basta, tudo está certo!
7 comentários:
Perguntarei "ao vento que passa" de que árvore nasce tão pura inspiração.
Às vezes comentar é estragar! Muito lindo!
Beijo
Existem lugares especiais aos nossos sentimentos.
Beijos
O que não traz o suão do fim de tarde.
Abraço,
mário
Pra um senhor que não gosta de poesia...!!!
Ó Armando, virou poeta, sem querer? Acontece a muito boa gente. Nós nunca sabemos o dia de amanhã.
Não se sinta só, eu faço-lhe companhia, na poesia.
Há no seu poema, algo que o confunde e que gostaria de saber, de conhecer.
MAS, EXISTE.
Beijo da Luz.
Lindo, puro e belo meu amigo. Adorei. Beijos com carinho
Singelo e belíssimo, este soneto!
UM grande abraço :)
Meu amigo
Um poema sublime...por vezes não precisamos que alguém diga apenas sabemos e queremos.
Um beijinho
Sonhadora
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