Em voo rasante, do infinito, volto
Atrás do monte só me esperava a ironia
Essa, apareceu cedo, já se previa
Do fel tirou o doce, bebeu o sonho
E quando nada mais havia para levar
Sentou-se na aridez da nostalgia
Aí, fez casa, prolongou a estadia
Depois do banquete terminado
De minar o que restava da saudade
Subiu ao pedestal do desencanto
10 comentários:
Lindo poema e bela fotografia.
Abraço,
mário
Da ironia, nunca sabemos ao certo a cor da roupagem que veste.
Mais uma construção poética cheia de "personalidade".
Um beijo
A poesia sente-se e a foto é linda um belo poema.
Vê, Armando era melhor não ter "voado", mas eu sei, conheço, a personalidade dos transmontanos.
Se fosse comigo, tinha logo desistido, e a ironia, coitadinha, entararia em agonia.
Abraço da Luz.
Um voo rasante e uma poesia arrasadoramente notável numa fotografia fantástica
Abraço
Sempre gostei da sua poesia a dificuldade fascina, um enigma que vemos mas nem todos deciframos.
Meu amigo
Um voo rasante entre o amargo e o doce.
lindo sempre ler-te.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Armando,
O seu poema disse um pouco daquilo que sinto no momento. E é isso mesmo, parece que a vida as vezes nos trata com ironia, é para nos testar.
Bjs
Olá amigo, um voo que podia ser doce e amargou. Lindo o seu poema. Beijos com carinho
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