Lembro-me
do céu e do encanto
Da
nova estação que se anunciava
Voltava
após o tempo baço
De
noites sem dia nem lembrança
Mas
leve como leves são os sinais
Um
som, um brilho, uma flor
Brotavam
da terra árida pelo gelo
Das
almas sedentas de verde esperança
Ténue
despontava a vontade
Do
sopro que antes congelava
E
sem mais nem porquê já sussurrava
Que
os dias eram de esperança
Apenas
porque a primavera despontava
6 comentários:
Olá, Armando!
Obrigada pelo seu comentário.
Já me estava a esquecer de si. Mentira. Estou a brincar.
Mas, que imagem! A menina da imagem é transmontana?
Claro que cheira logo a Primavera, a menina, obviamente.
Bem, nem lhe conto. Na Primavera, os meus meninos e meninas (alunos), começam a "dar flor" e não há quem os detenha.
A sua poesia está um pouco, um pouco(?), toda assim.
Beijo da Luz (não sei se lhe costumo mandar um beijo ou um abraço).
Pois desponte a Primavera.
Abraço,
mário
Asim o senti; leveza e subtileza numa linda poesia que traz já os contornos da primavera com uma imagem que encanta pela espontaneidade.
Otimo como já nos habituou.
Abraço Armando
Há sempre uma sensação esmeraldina a vaguear na alma, quando chega a primavera.
Um beijo
Um poema todo ele primaveril, que faz desejar ansiosamente a chegada da nova estação. O Inverno já cansa.
Lindo versos!
Linda pascoa pra vc e os seus!
Bjs
Catiaho Reflexo d'Alma
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