Queres-me um barco em mar sem vagas
Num porto onde descansa a valentia
Ancorado na solidez do sentimento
Pela excitação dos sonhos tripulado
Eu que o cabo das tormentas não dobrei
E a esperança persisto em rodear
Ao leme de uma balsa de resgate
Sem bússola nem estrela polar
Sulcando mares, buscando a sedução
Que o vento da ousadia abandonou
Rasgo as mãos remando sem cessar
Rumando, ao teu farol, ao teu regaço
Com um sentido que requer orientação
Entre os polos navegando sem cessar
9 comentários:
O mar sempre teve vagas,navegar ao leme para vencê-las.
Abraço,
mário
Ousadia não te falta e o cabo das tormentas hás-de dobrar, para no regaço do teu farol poderes descansar...
Como se, mesmo ancorado, o barco cumpra a viagem a que se propôs.
Um beijo
Como se, mesmo ancorado, o barco cumpra a viagem a que se propôs.
Um beijo
Hoje encontrei uma pessoa que já este no leme do barco que nos conduzia por aguas claras, foi otimo!
Beijos
Olá amigo, ás vezes é preciso muita coragem, para seguir em frente. Toca a seguir em frente. Maravilhoso o seu poema. Beijos com carinho
Penso que já tinha comentado este poema. Será que se perdeu?
Mas, estou certa, de que não se perderá o rumo de tal navegação.
Um beijo
Só a certeza do sentimento nos faz guiar-nos às cegas o porto do desejo.
Gostei.
Se sempre os mares fossem calmos, que sentido teria a aventura?
Navegar também é preciso.
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