Não me desvendes o sentir
Sou sopro de um vento que sonhaste
Liberto corri por entre os lábios
Numa noite em que o sonho transbordou
E o reflexo incontrolável da alma
se espelhou
Não busques a chave
que decifra o enigma
Desígnio de um sonho infundado
Pretenso desejo exagerado
remédio da ventura
ou sentimento imaculado
Não busques, para quê?
Tudo isso é ofuscado pelo traço
Subtil, matreiro, maroto, sensual
O único sentido do sentir
Um Sorriso nos lábios espelhado
9 comentários:
Poder ver as coisas sem as pensar?!
Como Caeiro "a sensação é a única realidade"
Tão complicado ser-se simples!
Bjs
Gostei especialmente da cadência, do ritmo.
Um abraço, Armando
[o meu lugar novo: http://naoparesdenascer.blogspot.pt/ ]
O sorriso é um mistério
já decifrado por um sentir...
Os sorrisos compartilhados
são preciosidades instantâneas...
Luminoso poema!
Abraço.
é isso mesmo!
e fica o sorriso tão necessário e urgente.
escreves muito bem!
bom final de semana.
beijos
Não busques, às vezes está tão perto o que buscamos.
Abraço,
mário
O desconhecido e o mistério sempre foram (mais) apelativos... em linguagens que por vezes nem cabe ao próprio descodificar no encanto que é a interpretação do outro...
Abraço
Um sorriso maroto, matreiro, quiça.
beijo
Meu amigo
Por vezes um sorriso aquece mais o coração que mil palavras.
Lindo sempre.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Quiçá o mistério seja a chama que alimenta o sentir (fiquei aqui pensando alto)....
;))
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