Falam-me de um sol a ocidente
Trazendo prenúncios de ocaso
Encerrando mais um eterno capítulo
levando consigo o cansaço
as agruras de um dia infinito
e desaguando numa linha de horizonte
onde toda a lembrança é enterrada
Recordo um sol a oriente
Onde todo o anseio era esperança
Presságio contagiante de alegria
Vontade de viver toda uma vida
Num dia,
nas horas que preenchem a eternidade
Entre um e outro um interregno
o luar prateado da vontade
ou a penumbra face da saudade
12 comentários:
Entre sóis e luas , um agradável poema.
Saudações
... entretanto na vida
há HOMENS incomensuráveis
Quem se volta para o ocaso nunca verá o nascer.
Abraço,
mário
pois...a saudade, essa palavra tão portuguesa...
muito bom!
Boa semana!
beijo
:)
Simbólica, a oposição entre o nascente e o poente - a vida, um sopro, um dia a guardar em seu seio a eternidade possível.
Um beijo
Liiiinnndo!
A vida...sempre em linha...
O Sol como marco na nascer e no ocaso.
A vida é como um dia...tem fases e nunca para.
Beijinhos
Muito bonito com um final belo!
Desejo um santo natal num abraço amigo
Meu amigo
Que neste Natal a magia da criança que fomos esteja presente nos nossos corações...que não seja apenas uma comemoração de um dia, mas que se prolonguem por todo o ano...unindo almas com o carinho de uma palavra...o calor de um abraço...a doçura de um sorriso.
FELIZ NATAL junto de todos os que amas
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Venho desejar-lhe Um FELIZ 2014
abraço
Uma bela construção poética, que nos deixa envoltos nos contrapontos e nos encontros de sentires, dos desejos de recomeços e eternidades, ainda que estejam no interstício de uma saudade!
Espetacular!
Uma bela construção poética, que nos deixa envoltos nos contrapontos e nos encontros de sentires, dos desejos de recomeços e eternidades, ainda que estejam no interstício de uma saudade!
Espetacular!
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