Mãos que remexem por
instinto
Semblantes imutáveis que
eram vida
Violentam percorrem o insensível
Torturam num lamento de vontade
Viajam por um limbo
expetante
Retiram das entranhas,
Onde se suponha nada mais
haver,
Movimentos sufocados
Torpes, desajeitados,
Esmagados contra a
violência do imprevisto
Até que de uma ruga se faz
alento
De um piscar desajeitado
De um sorriso desgrenhado
Vindo de um rosto
tresmalhado
Se acende um fugaz
lampejo
Um sopro, uma acendalha
Um novo despertar de
esperança
Passos lentos de vontade
extrema
6 comentários:
Os passos lentos são os melhores,
ricos de instantes luminosos...
Que bela foto, lugar lindo!
Bj.
Podem ser lentos os passos, mas são passos. E há esperança. E há caminho!
Um conjunto(imagem e poema) muito bem entrosado.
Bjo, Armando :)
enquanto há vida há esperança, mesmo que haja uma ruga (ou muitas) mesmo que o corpo já não seja ágil, por dentro os sentires são os mesmos.
boa semana.
beijo amigo
:)
Apesar da lentidão a vontade tudo consegue, dizem.
Um poema com força.
Beijo
Lentamente se faz caminho... mas faz-se :)
Abraço
Tantos são os azuis
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