Nas
encostas que rodeavam a aldeia despontava um manto alvo de flores. As giestas,
numa orgia de cor branca, criavam a sensação de que as nuvens pousavam na
terra. Não se posicionavam entre a lua e um qualquer sentimento terreno, mas
tomavam elas próprias um lugar físico, palpável, perto de si.
A
arçã ou rosmaninho, como se quisesse apelidar esta planta com flor icónica que
a transformava quase que numa bandeira de orgulhosa interioridade.