terça-feira, 30 de abril de 2019

Arçã




Nas encostas que rodeavam a aldeia despontava um manto alvo de flores. As giestas, numa orgia de cor branca, criavam a sensação de que as nuvens pousavam na terra. Não se posicionavam entre a lua e um qualquer sentimento terreno, mas tomavam elas próprias um lugar físico, palpável, perto de si.
A arçã ou rosmaninho, como se quisesse apelidar esta planta com flor icónica que a transformava quase que numa bandeira de orgulhosa interioridade.

1 comentário:

Mar Arável disse...

No mais íntimo da pele