Vago é o olhar da solidão
Em ti ausente escuro como breu
A distância que o vazio preencheu
Naquele ai em que o coração vagou
Vago é o vazio da memória
no impertinente gelo da emoção
que espreme o verde sulco em lento pranto
e verga perante a vaga a resistência
mesmo que dura seja a forte fraga
e a alma em si a tome como alento
Em lágrimas pulveriza o sentimento
Que imensa é a breve recordação
8 comentários:
Gostei:)
Um abraço
A solidão,a recordação,a resistência,... .
Um abraço,
mário
Melancólico, como eu gosto :)
Mas, por dentro,
consigo distinguir
o "verde sulco" a resistir
e o alento a persistir
na "forte fraga"
de um "ai" a preencher
um imenso jogo de palavras.
Saudações :)
Quanto à forma: perfeito no ritmo e na aliteração, na construção frásica...
Quanto ao conteúdo... arrebatador.
Lídia
Gostrei da foto. Gostei do poema.
Fica um abraço amigo
hoje gastei as palavras e poucas me restam... mas não posso deixar de dizer que está muito, muito bonito!
Palavras que me tocam e me levam a pensar no bem que me faz.:- Abraço carinhoso de leitor.:-Byjotan.
Um olhar presente, preso em profundas palavras.
Gostei. Muito.
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