Sabes-me a sol e a encanto
Em dias de primavera avassaladora
Corres em regatos
Na água que fevereiro criou
E abril em rios tratou de multiplicar
Explodes com a graciosidade dos gomos
Que a natureza obriga a desabrolhar
Depois do frio que em todos se entranhou
E o receio de o tempo não chegar
Mas, eis que volta a liberdade refrescante
De poder ser rio e um dia o mar beijar
Fluir dentro da alma ardentemente
Detonada por um rastilho sazonal
6 comentários:
Viva a Primavera.
Abraço,
mário
Embora eu prefira o outono, não há dúvida de que a primavera inspira grandes momentos de poesia e, esta tarde, tem-me oferecido um excelente passeio de bloguista.
Obrigada, Armando. Bom domingo
Há uma clara oposição entre o título que desassossega e o poema que pacifica.
Nos verbos "explodir" e "detonar" intensifica-se o belo contra o bélico.
Um beijo
Está tempo de desaguar...
:)
Bjinhs
boa cadência de rima...
abraço
Já li muitas Primaveras. De todas a mais "Bélica".
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