Esgotam-se os dias que faltam
para amanhecer
Romper como a luz da nova aurora
Faltam no entanto dias de mais.
Sinto a privação do cheiro a esperança
Invade-me a angústia da ausência
Assalta-me a lembrança
do que foi entardecer,
dos dias de liberdade infinita,
do que era meu sem restrições.
Levo então comigo a euforia
E volto leve com a ilusão
De ver-te nascer
Na boca espelhado um sorriso
Sentir que também sonhas com o luar
E confirmar que nada foi em vão
6 comentários:
Este que parecia um poema de desalento, termina com palavras de esperança.
Muito bonito. :)
A aurora virá.
Abraço,
mário
Por caminhos já andados em busca do porvir.
Um beijo
Gostei mesmo muito logo com a promessa da primeira estrofe, muito bela.
Um dos mais belos poemas que li ultimamente por aqui...
Um abraço grande
Olá, Armando!
Que é feito?
Não postei, não senhor, e mesmo que postasse, o senhor não aparece por lá.
Faça-se a sua vontade, e não a minha (deve ter os seus motivos, mas o da falta de tempo, está muito gasto).
Reparei na foto, mais uma diferente, que colocou no painel de seguidores. Muda, constantemente, e fica muito fotogénico.
Não estou ainda a comentar os blogues, mas passei por aqui para lhe desejar um bom resto de semana e lhe deixar um abraço de estima.
Muito belo e sentido! Uma ode à esperança ..."Levo então comigo a euforia
E volto leve com a ilusão".
Que nunca nos fique o sentimento de foi (ou é) em vão!
Enviar um comentário