Tomo nas mãos o equilíbrio
Desatado que foi em dia Não
Na água que em teu rio desagua
Solto a pétala do ardor imenso
Da rosa que floriu por esquecimento
Em ondas descendentes sobre o leito
Repousa e desce flutuando
Será mar, nuvem, chuva, sentimento
Voltará alegre um fim de tarde
Dará vida ao que era já semente
Alimentará de novo a origem,
Essa fonte de onde vem o teu alento
4 comentários:
Um ciclo que é Vida na vida que nos cabe.
Um beijo
Um dia o fruto será,de novo,semente.
Abraço,
mário
Sem menorizar nenhum outro, há sempre poemas que são de excelência. Parabéns por isso...
Um abraço
"A mais pura,a mais pequena semente, o fruto, a mais verde folha, na sua obscura inocência brota um excelente poema".
Enviar um comentário