Vejo-te na linha do horizonte
Recortada num cenário de saudade
Longe da vertigem
Entranhada na luz do pensamento
Perto do desejo
Penetrada pelo fogo do tormento
Sensual rodopiando no desfiar do tempo
Vivendo em mim sem visto
Nem salvo conduto
Apoderando-se do ultimo reduto
Tudo tomas, tudo usas
E eu estranhando porque não abusas
Tudo te entrego
Rogo em preces mudas
Que seja sempre teu
O que me preenche
6 comentários:
um belíssimo poema onde o amor transborda.
gostei muito!
um bom domingo.
:)
A entrega total.
Abraço,
mário
Até doí, só de ler, sente-se no fundo da alma!
Sei como certos cenários nos arrancam as palavras mais profundas, nos sugerem imagens, nos fazem viver dentro do poema.
Parece-me ser este um exemplo disso mesmo.
Um beijo
Pois que a 'roda viva' da vida, não interfira na beleza e na grandeza desse sentir, esse é meu vaticínio!
;))
Belíssimo poema!
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