Mas
até no recôndito limite da incerteza se encontram energias para alimentar a
esperança. E essa vinha essencialmente, gratuita e inevitável, das leis da astrofísica.
Os dias cada vez maiores, a neve a derreter no cume das serras, as frieiras a
desaparecerem e o cheiro a Primavera a aproximar-se. Assim, grátis, servido
pelos deuses sem contra indicações, surgiam os primeiros sinais de que o pior
estava a passar. A primeira metade do ano em “exílio” estava a esgotar-se.
1 comentário:
Não deviam morrer os pássaros
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