terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Prólogo II



"...As rasteiras, são parte da aprendizagem, põem à prova os seres. Da forma de as contornar, ultrapassar, delas tirar dividendos, resulta uma parte do sucesso final.
A busca do infinito, não passa de um mero exercício filosófico que serve um meio, mas não proporciona nenhum fim. Eco de um grito mudo, na imensidão do deserto. Livre, profundo, verdadeiro, mas desconcertantemente estéril.

Prazer não é viver, prazer é da vida desfrutar."

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Prólogo I



"...Da paz e da harmonia, da temperança e tenacidade, nasce a força necessária para enfrentar o dia-a-dia. Depois do dia vem a semana, os seus conjuntos formam os meses, isto, numa espiral que parece sem fim.
Mas não, esse é o primeiro equívoco, o fim deve ser um dos nossos princípios. Quando se começa a entendê-lo, tem-se então uma mais aprofundada perceção de que a vivência faz-se dos minutos, das horas, dos dias e, claro está, nesta sequência, uns a seguir aos outros...."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Prólogo



"Desde o berço até à tumba, toda a fase de aprendizagem a que a vida nos obriga, é um longo e exíguo caminho de escolhos, percalços mas também prazer, alegria e recompensa.
No equilíbrio entre uns e outros se completa a vivência e o seu sucesso.
Toda a existência, passando pelo tempo de amadurecimento, que durará tanto como a própria existência, levará à plenitude do saber. Este objetivo é garantido, embora por si só não seja quantificável.
Todo o desejo de triunfo total, pela utopia do conceito, parece condenado ao fracasso. O saber lidar com o sucesso incompleto, pode ser a forma mais eficaz de o ultrapassar e conseguir atingir os objectivos traçados....."

P.S. Prólogo do que há-de vir.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mudo Éter



Da pacatez, o mito, simples, ténue, longo e lento
A calma do longínquo calor de outrora
Lembrança de verde e húmida sensação
Já não nas paginas do livro que devoras.

Ao longe há uma ponte e o infinito
Mas a calma que te atrai não faz efeito
Segues e mergulhas no vazio
Que o éter não tem voz
E o viver não é defeito

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Miragem




As silhuetas que refletem o teu humor
O fumo que as leva em rodopio
Na brisa em que se fundem,
Se entristecem,
Desvanecem.
E descendo se consomem,
À terra se entregam por um fio,
Desaparecem no mais profundo ardor.

Porque é tão vago o teu olhar?
Porque é tão triste o teu gostar?

Será do sempre mundo ausente
Ou apenas do infinito procurar?


Excerto do que há-de vir

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O peso dos prós




Vislumbra-se um novo caminho.
Um tempo, depois da azia deixada pelos últimos dias de banquete.
O verde que traz a esperança nem sempre anima,
Desfaz-se na calma e sensaborona sensação inútil,
Que depois das festas vem a luz.
Mas, pesados os prós, assim será.