Não me
refugio no ventre do estio
Embora por
vezes o cansaço
Me force a
repousar na imensidão
De coisas
que outrora foram limbo
Força-me o
brilho da sombra a prosseguir
Recusam-se
os nervos e a vontade
Na clareira
basta da pacatez
Rodeada da
imensidão da floresta
Onde agora
se perde a lembrança
Do sol que
emergia em vigor
E da
frescura que um traço
Um timbre
Um gesto
Fazia emergir
O sobrenatural
sob o crepúsculo