segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Foste luz


Por entre as linhas divisórias da ilusão
Lá onde o horizonte é infinito
Uma lua esbracejava por chegar
Ao limite da ilusão de um sopro efémero
Mas, típica, matreira e persistente bruma
Travavam a ousadia da vontade
Sobrou então em euforia
O que até ali transbordava em desencanto
Fundiu-se o desejo
Soçobrou perante a noite a tirania
Sucumbiu à vontade das estrelas

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O segredo



Entre o longe e o escuro
Esconde-se
Um sem fim de ilusões

De umas, resulta nada
De outras
O infinito

De ambas, a necessidade
De perseguir, num fôlego
O que a vida nos tem escondido
Atrás de uma pincelada
Mirrada por mil anos
De espera

Um sem fim de segredos