Não me
refugio no ventre do estio
Embora por
vezes o cansaço
Me force a
repousar na imensidão
De coisas
que outrora foram limbo
Força-me o
brilho da sombra a prosseguir
Recusam-se
os nervos e a vontade
Na clareira
basta da pacatez
Rodeada da
imensidão da floresta
Onde agora
se perde a lembrança
Do sol que
emergia em vigor
E da
frescura que um traço
Um timbre
Um gesto
Fazia emergir
O sobrenatural
sob o crepúsculo
5 comentários:
Cada poema é uma derrota da inércia, uma clareira na floresta dos sentidos.
Um beijo
Bonito poema acompanhado de interessante foto.
Abraço
Caminhos insondáveis
Abraço
Caminhos insondáveis
Abraço
E, porém, é sempre tão bom...
Um forte abraço
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