quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Clareira


Não me refugio no ventre do estio
Embora por vezes o cansaço
Me force a repousar na imensidão
De coisas que outrora foram limbo
Força-me o brilho da sombra a prosseguir
Recusam-se os nervos e a vontade
Na clareira basta da pacatez
Rodeada da imensidão da floresta
Onde agora se perde a lembrança
Do sol que emergia em vigor
E da frescura que um traço
Um timbre
Um gesto
Fazia emergir

O sobrenatural sob o crepúsculo

5 comentários:

Lídia Borges disse...


Cada poema é uma derrota da inércia, uma clareira na floresta dos sentidos.

Um beijo

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Bonito poema acompanhado de interessante foto.

Abraço

Mar Arável disse...

Caminhos insondáveis
Abraço

Mar Arável disse...

Caminhos insondáveis
Abraço

Daniel C.da Silva disse...

E, porém, é sempre tão bom...

Um forte abraço