segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Miragem




As silhuetas que refletem o teu humor
O fumo que as leva em rodopio
Na brisa em que se fundem,
Se entristecem,
Desvanecem.
E descendo se consomem,
À terra se entregam por um fio,
Desaparecem no mais profundo ardor.

Porque é tão vago o teu olhar?
Porque é tão triste o teu gostar?

Será do sempre mundo ausente
Ou apenas do infinito procurar?


Excerto do que há-de vir

2 comentários:

trepadeira disse...

É a miragem da vida.

Um abraço,
mário

Verdiano disse...

Aguardamos, impacientes, o que há-de vir.