segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cálido




Na lembrança ressuscito o amanhã
Do peito, que foi prado que tomaste

O caminho, os socalcos , as veredas
Criando uma ilusão de vitória temporã
O ardor de flamejantes labaredas
Que posto o sol rompiam em contraste

A mão, que sem cuidar o rosto toca
Em riste, um dedo fino e acusador

Mas, malgrado a coragem que evoca
A boca desgoverna em tremor
Perde o controlo e o rigor
Pois que o peito arfa e a alma trota

2 comentários:

trepadeira disse...

Um sítio encantador para dar asas ao amor.

Um abraço,
mário

Virgínia do Carmo disse...

Um poema profundo e rigoroso na forma e na cadência, muito bem escrito.
Um abraço, Armando, e até mais logo