segunda-feira, 14 de maio de 2012

Certeza





Nada do que sinto me pertence
Credor que sou de alguém
Que não existe
Do chão que se consome
Da lua que é real
Do fim que é um princípio
e Incerteza natural

Chega o dia
Parte a esperança
Volta o sol em porta estreita

O que era um exercício
Um emaranhado de Incertezas
à beira do precipício
hoje o tempo e a bonança
dele anunciam a Colheita

3 comentários:

trepadeira disse...

A colheita nunca deixa de ser o fruto daquilo que semeamos.

Um abraço,
mário

Anónimo disse...

Quando há a certeza de uma colheita
é porque arriscamos,e sabemos que valeu a pena. Só se colhe o que é bom.

Rita Carrapato disse...

Belíssimo este poema Armando. Somos semeadores eternos no campo da vida, semeamos o que escolhemos voluntariamente e, outras vezes, semeamos o que não temos coragem de não semear. Disto dependerá a colheita. E fazê-la ou não, talvez possa ser uma opção.

beijinho