domingo, 17 de fevereiro de 2013

Rasteira



De fobias, percalços e embaraços
Repentina e persistente melancolia
Corre, deambula em ousadia
Desatina e estrebucha envolta em braços

Vassalo é o fragor que a dor consome
Afago as tristes rugas com a mão
De toda essa vasta imensidão
Sobra a tristeza que não dorme

E, por fim em ti bate certeira
Cínica e sempre repentina
Envolta em laivos de ruina
A típica, vil, cruel rasteira

5 comentários:

trepadeira disse...

Temos de estar sempre preparados para ela.

Abraço,
mário

manuela barroso disse...

Quando o Homem não é capaz de suplantar com dignidade as suas insuficiências, usa a cobardia que mais lhe convem...
Um grande poesia querido amigo
Beijinho

Lídia Borges disse...


Assim é. E como custa!


Um beijo

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo

Temos que estar sempre preparados para essas rasteiras.
Lindo como sempre.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Daniel C.da Silva disse...

Muito bonito... e raramente bem consesguido quando se trata de rima...

Um abraço