domingo, 10 de março de 2013

Dança




na dança do teu ventre
me transportaste
dos dias em que foste lua cheia
das noites suaves
de céus alegres

não só do desvario
do movimento
do corrupio da ousadia
de tudo o que numa hora cabia

foste centelha de luz
em luar de janeiro
verde flor em seco prado
pasto de vontade desejado

mas…
o futuro é ali ao lado

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá, Armando!

Como está?

Este fim de semana, pus os meus seguidores/as, a "dieta poética", por ter bastante trabalho escolar, e por ter feito um exame específico à vista, que anda muito cansadinha.

Mas, a mão da imagem é de homem, me parece?

Quer apanhar, pôr só um dedinho na dançarina? Gostaria, não é?

Já sei que o meu poema, quase nem foi lido, como já lhe tinha dito, mas a dançarina, percorreu-a, de alto a baixo, radiografou-a com o desejo e o olhar. É natural e não leve a mal o que eu digo.

Isto já nem parece poesia escrita por um transmontano e as pessoas (a estimada escritora, Manuela Barroso) já estão a dizer, que está a sair do estilo habitual.

Só uma hora, era capaz de não "chegar", era assim como que "Colheita de Incertezas", porque tinha de apreciar a dança no/do ventre dela e por aí fora. Stop, é para parar.

Centelha de luz...! Ah! Que inveja, eu tenho dessa bailarina.

Luar de Janeiro é mais romântico e emblemático, percebi.

"Pasto de vontade desejado". Eu bem digo. Ainda o vou ver escrever poemas, do género dos meus. E depois as audiências? Temos "guerra?

Sabe que estou a brincar com a sua agradável escrita, que se está a desembrulhar.

O futuro é onde nós quisermos e o longe não existe, na poesia.

Feliz domingo, com amor e dança.

Beijo da Luz.

trepadeira disse...

O futuro ali ao lado,para o qual,o peso do presente nem sempre nos deixa ir.

Abraço,
mário

Lídia Borges disse...


Passos de uma dança [sem futuro] que entrelaça lucidez e desvario.

Assim, um tudo-pouco!

Um beijo

vieira calado disse...

O futuro é já hoje!
A única coisa que se sabe do amanhã...
é que é sexta-feira|
Forte abraço!