Sento-me à Primavera
repouso à sombra
de um silêncio melancólico
procuro na brisa,
que pungente abana os sentidos,
ecos de um ser que desafia
movimentos que outrora
eram normais
Retorno ao eu
que um dia fui.
Projecto-me na finita razão
dos dias ténues.
Da lembrança emergirá
o que foi bom,
melhorado pela poeira do destino
transformando na razão
de uma vida
as vivas cores de um céu lilás
Da lenta evolução do silêncio,
surgirá o fulgor de um novo Eu.
6 comentários:
é bom por vezes sentir essa nostalgia de um tempo que foi...
o poema é um pouco nostálgico mas cheio de serenidade.
um beijo
:)
PS eu acho que já tinha comentado este trabalho!
Bem quisera renascer numa primavera que obriga a encerrar-me na lareira.
Abraço,
mário
É mesmo assim: as lembranças só o são porque já somos um outro "eu". Mas é muito bom!
Belo!
Bjo, Armando :)
O silêncio evoca uma
viagem por dentro com
um retorno transformador...
Muito belo!
Bj.
Silêncios de corpo inteiro
thx
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