quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Certeza



De Incerteza é feita a vida
Convicções, preconceitos
Desânimo e angústia mal parida

Da ânsia do devir, do surreal supremo
A amizade como âncora do destino
E nela alicerçado o desvario
Quando se entra no baço corrupio
E se encontra incrédulo a desfaçatez
Do doce se prova o travo do veneno 

Mas, aqui chegados sem pedir
Reúne-se toda a força que nos resta
Retira-se o que afinal de nada presta
Que o único caminho é seguir

2 comentários:

trepadeira disse...

O caminho da vida só pode ser o caminho da natureza.
Linda.

Um abraço,
mário

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Parabéns Armando, deixou-nos aqui um excelente poema. Traços podres nas linhas da vida que substituídos ou retirados nos dão a certeza de que "o único caminho é seguir" em recta ou contornando as pedras que o atravessam.