segunda-feira, 11 de junho de 2012

Alento




Não será de bom grado ou doce pranto
Nem sequer a amargura o seu sustento

Será talvez o leve e eminente ocaso
Ou o breve mas opulento acaso

Da sorte partilhar o lado errado
E, quando já perdido, desnorteado
As costas volta ao tormento
E descobre que nem tudo é finado

A esperança regressa no momento
Que se pensava tudo terminado
E com ela, volta o perdido alento

6 comentários:

trepadeira disse...

LUTAR para,da sorte não partilhar o lado errado".

Um abraço,
mário

Anónimo disse...

As letras são belas. Da união nascem palavras que dão vida a poemas como este. Excelente.

Lídia Borges disse...

Belíssimo, este dizer Esperança.

L.B.

Anónimo disse...

Até fico arrepiada...
Li

Daniel C.da Silva disse...

Belíssimo. Passe no meu blog e leve o selo "SAIR DAS PALAVRAS".

Abraço

Rita Carrapato disse...

Armando

Este poema entretecido com palavras que respiram alento, força e vontade parece-me de mais simples leitura que o Memorial. Às vezes esta simplicidade torna os poemas maiores. Não sei se aqui é o caso, mas sei que gosto bastante deste "Alento".