quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Presságio




Enleias-te por caminhos do encanto
Nessa falsa promessa de advento
Ruminando insensatez em verde prado
E digerindo a acidez do ensinamento

Lá onde repousa a insensatez
De vazio se enche o recetivo ventre
Petrifica no bandulho a incerteza
Frugal, leva o longe que era um sonho

Mas, o sono é leve como a alma
E entre aquilo que retinhas
O infinito, esse mito alienável
Ficaram só amarras de esperança

4 comentários:

trepadeira disse...

Nas encruzilhadas é preciso escolher o caminho,sem a sensatez que nos impõem.

Um abraço,
mário

Lídia Borges disse...


Amarras de esperança. Algo que não se pode quebrar num tempo de incertas paisagens.

Um beijo

maria joão moreira disse...

amarras de esperança, uma âncora por perto e uma bússola para nos orientarmos... de resto, basta o amor! belo poema!

manuela barroso disse...

De sonhos e vazios é feita a estrada com curvas de sonos.
E nem sempre se acorda atempo!
Belo poema!
Abraço