quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Existes



Sabe o vento por que a ele todos confessam
A Lua, pensa que sim, na sua vaidade
Do Sol, não sei, não tenho evidência
Suponho que provém desta dormência
Da demanda incessante da vontade

Um dia, uma só vez, assim será
Na sombra do Suão do fim da tarde
Virá pois tórrida a verdade

Será então certo e sabido
Tomado assim, como decreto
O que ao céu escapou por descabido

Existes, basta, tudo está certo!

7 comentários:

Lídia Borges disse...


Perguntarei "ao vento que passa" de que árvore nasce tão pura inspiração.

Às vezes comentar é estragar! Muito lindo!

Beijo

BLOGZOOM disse...

Existem lugares especiais aos nossos sentimentos.

Beijos

trepadeira disse...

O que não traz o suão do fim de tarde.

Abraço,
mário

Anónimo disse...

Pra um senhor que não gosta de poesia...!!!

Ó Armando, virou poeta, sem querer? Acontece a muito boa gente. Nós nunca sabemos o dia de amanhã.
Não se sinta só, eu faço-lhe companhia, na poesia.

Há no seu poema, algo que o confunde e que gostaria de saber, de conhecer.

MAS, EXISTE.

Beijo da Luz.

rosa-branca disse...

Lindo, puro e belo meu amigo. Adorei. Beijos com carinho

Daniel C.da Silva disse...

Singelo e belíssimo, este soneto!

UM grande abraço :)

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo

Um poema sublime...por vezes não precisamos que alguém diga apenas sabemos e queremos.


Um beijinho
Sonhadora