sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Voo rasante




Em voo rasante, do infinito, volto
Atrás do monte só me esperava a ironia
Essa, apareceu cedo, já se previa

Do fel tirou o doce, bebeu o sonho
E quando nada mais havia para levar
Sentou-se na aridez da nostalgia
Aí, fez casa, prolongou a estadia

Depois do banquete terminado
De minar o que restava da saudade
Subiu ao pedestal do desencanto

10 comentários:

trepadeira disse...

Lindo poema e bela fotografia.

Abraço,
mário

Lídia Borges disse...


Da ironia, nunca sabemos ao certo a cor da roupagem que veste.

Mais uma construção poética cheia de "personalidade".

Um beijo

Lídia Borges disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

A poesia sente-se e a foto é linda um belo poema.

Anónimo disse...

Vê, Armando era melhor não ter "voado", mas eu sei, conheço, a personalidade dos transmontanos.
Se fosse comigo, tinha logo desistido, e a ironia, coitadinha, entararia em agonia.

Abraço da Luz.

manuela barroso disse...

Um voo rasante e uma poesia arrasadoramente notável numa fotografia fantástica
Abraço

Anónimo disse...

Sempre gostei da sua poesia a dificuldade fascina, um enigma que vemos mas nem todos deciframos.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo

Um voo rasante entre o amargo e o doce.
lindo sempre ler-te.


Um beijinho com carinho
Sonhadora

BLOGZOOM disse...

Armando,

O seu poema disse um pouco daquilo que sinto no momento. E é isso mesmo, parece que a vida as vezes nos trata com ironia, é para nos testar.

Bjs

rosa-branca disse...

Olá amigo, um voo que podia ser doce e amargou. Lindo o seu poema. Beijos com carinho