Sou parte de um todo imaginário
Elo da corrente que cedeu
Acento de palavra apagada
Ponto final de frase reprimida
Desço ao baú do esquecimento
Revolvo a poeira do mistério
Ergo-me num gesto banal
Procuro repor o semblante
Livrar-me dessa mão que me aprisiona
Essa tenaz que me sufoca
No meio do tremor de um naufrágio
Entre suores de frio e rude arfar
De nome Influenza, gripe ou malvadez
Serão apenas cinco dias de penar
Ou espaço para arrumar a lucidez
13 comentários:
Há dias assim, em que parece ter cedido o elo da corrente. O importante é que tudo volte ao lugar.
Se for caso disso, rápidas melhoras. :)
Equilíbrio na assimetria
Terão as tempestades algo de bom? Nem que seja o alívio sentido depois de passarem ;)... e sendo certo que durante ela, ao nos privarmos de caminhos pujantes, encontramos outros, mesmo que forçados, cuja esteira talvez não percorrêssemos em paz de outra forma...
Um abraço de melhoras aproveitando o tempo dessa amiga não convidada ;)
há dias assim.
eu também fui visitada por essa "amiga" gripe, e daquelas fortíssimas.
:(
É o espaço da meditação.
Abraço,
mário
Seria para dizer...bendita Influenza que ajudou a criar tão lindo poema!
Que tudo esteja normalizado, Armando.
Abraço
Traduzir deste modo um estado gripal
é quase uma cura imediata!
Um beijo
Um espaço para arrumar a lucidez
com o olhar poético,a construir
significados nos dias assim,
renascidos em pura poesia...
Belo poema e desejo de melhoras!
Bj.
Será um espaço pacífico e retemperador.
terá se ser.
Beijos
Dias sim; dias não, a lucidez se depara com certos mistérios, naufrágios & muitos esquecimentos, amiúde, libertos do baú e esparramado nas mais belas poesias...
Que o poeta logo se recupere desse penar.
Abraço!
;))
É o Inverno... tempo de prostração.
Que venha depressa o Verão.
Bjs
Aqui volto novamente porque adoro a maneira como escreve e este poema é uma viagem imensa de sensações.
As melhoras rápidas.
Sonhadora
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