quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Fim de época


Não me revejo em dias cinzentos
A pele do tempo húmido não me assenta
Sou sol, tempo seco, brisa ligeira
Vivo de horas de luz, de noites curtas
De ocasos que se perdem no horizonte

Nunca nasceu em mim o Natal
Não visto esse fato nem em festas

Estes dias que se esgotam em cores cinzentas
Se comprimem num torpor de fim de época
Alguma coisa nova trazem

O Sol de um novo ano, os dias longos.

2 comentários:

Mar Arável disse...

Quase tudo se conquista
Bom ano

Manuel Veiga disse...

votos de Bom Ano
abraço