terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Geada




Sob a fina camada da geada
O bafo que o gelo censurou
Vindo de um peito ofegante
Ardendo em densas labaredas
Na cortina da censura embateu

Em ruínas toda a fúria desabou
Espalhada por caminhos e veredas
E o vento que era forte ajudou
Ciente do bom ato que fazia
Em mil flocos a vontade semeou

5 comentários:

Lídia Borges disse...


Quase factual!...

Levou-me por caminhos de antigamente em passos de indecisão.

trepadeira disse...

E semeou com uma beleza incomparável.

Abraço,
mário

Anónimo disse...

Olá, Armando!

E não gosta de poesia. Imagine se gostasse...!
A poesia retrata a sua província e as vontades férreas, que vocês possuem.

Beijo da Luz.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo

Passando para agradecer as palavras de carinho que me deixou e ler mais um belo poema que descreve um momento que ficará nestas palavras.

Um beijinho
Sonhadora

manuela barroso disse...

Geada, frio, norte, inverno...uma associação de ideias que me despertaram. E a sua maravilhosa poesia também.
E com este inverno que hoje entra, quero desejar um FELIZ NATAL e ANO NOVO
Fraterno abraço