Se
fosse o leito de um rio
sereno
correndo para o fim
o
início de um sonho relembrado
por
um vento que sopra o teu aroma
Seria
eu próprio a lembrança
dos
dias que navegámos sentimentos
Nas
margens desse sonho me retinhas
essas
águas tomavas em teu regaço
e
no ardil desse leito me possuías
Porque
um rio
só
é livre num sentido,
já
que único é o seu destino
domado
é todo o seu movimento
e
sempre se entrega num espasmo
a
um mar que o toma sem ressalvas
Num
só se fundem
como
se nada mais existisse
apenas
duas partes moldadas
num
jogo sem regras nem deveres!
7 comentários:
De certa forma, somos um rio, mas não o leito do rio. :)
Um poema muito bonito, a exalar calma.
Bom resto de semana. :)
se calhar acho que tens razão...
um rio a inspirar o Poeta.
muito bem!
:)
Há rios assim
no curso do leito
sem invadir margens
que desaguam
à pergunta de infinitos
..."sou como um rio..."
O sentir poético
correndo um rio que
liberta,renova e transcende
na entrega do (a)mar...
Adorei,Poeta!!
Margens do rio ou leito?
É sempre no que aspiramos que encontramos o navegar...
Abraço
"Navegar sentimentos" é uma imagem belíssima! Vale um poema inteiro.
Um beijo
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