vago o olhar nas vagas
que trazem sons de um local
que já foi meu
leal em espera absoluta
absorto com o mesmo objetivo
sentindo o vazio do sentido
e o vagar do espaço que foi teu
a meu lado,
um fiel amigo resistente
não me espanto com o silêncio
não quero saber do que já sei
deixarei em vão bater as vagas
assim estático, imóvel, permanecerei
sentindo o suave do sentir
bebendo a beleza deste quadro
este mundo etéreo que me é dado
sem pressa nem vontade de voltar
aqui, ternamente, hei de ficar
6 comentários:
Talvez com Maio
a gritar mais alto
homenagem a um fiel companheiro...
sensibilidade em todo o poema e muito comovente!
um beijo
:)
O espaço compartilhado no ritmo
da amizade e total entendimento.
O olhar compreendido,vagando
no sentir etéreo...
Muito belo e tocante!!
bj.
Muitíssimo belo!
Poesia!
Gostei imenso.
Abraço
Da saudade que [sempre] o mar ensinou e ainda ensina.
Um beijo
vago, mas sentindo.
A vida tem muitas marés e novas vagas virão.
Beijinhos
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